terça-feira, 28 de outubro de 2008

Estive com o Paulo no dia 26/10, último domingo. O objetivo era simples: ouvir histórias, pegar seus guias emprestados e começar a imaginar como seria a minha viagem para Machu Pichu. Há muitas coisas na vida que ficamos postergando. Não postergo mais as viagens dos meus sonhos. O momento é impróprio, não é o melhor momento econômico e minhas finanças não vão bem, obrigado! A verdade é que sempre é mais fácil encontrar justificativas para o que não se fez do que fazer o melhor com o que se tem. Por isso vou fazer dessa hora oportuna. Vou fazer o melhor possível independente de dinheiro, planejamento e companhia. A mente aberta ao novo e a felicidade de ter novamente o pé na estrada compensam todos os imprevistos e contratempos dessa jornada. Certamente bons ventos vão soprar novamente em minha direção. Machu Picchu me deixa sem ar e ao mesmo tempo acelera meu coração. A altitude de meus sonhos se materializrá, ainda que de forma passageira, nos milhares de metros de altitude daquela montanha. Chá de coca, chá de liberdade, chá de vida. Já esperei demais para dobrar a esquina e sentir a energia de cada uma daquelas pedras. Sei que não serei o mesmo depois desses dias, assim como não posso ser o mesmo depois de minha última viagem.
Chuva? Nuvens? Dias cinzentos são os que levo aprisionado na mediocridade de sobreviver a cada ciclo de 24 horas planejando o que vou fazer se um dia conseguir guardar recursos e o tempo se tornar mais farto. Vida mentirosa que enganam aqueles que não a aproveitam, pois dias de bonança sol e sem nuvens, podem não chegar em tempo. Por isso faço no próximo dezembro, meu novo tempo de sonhos e realizações.

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